Sobre o Cine Queer

O “Cine Queer – Madame Satã” destina-se a exibição de produções audiovisual sobre temáticas históricas e contemporâneas do universo LGBTI+ (não apenas às temáticas de arte transformista em si, mas temáticas afeitas a esse universo). João Francisco dos Santos, mais conhecido como Madame Satã, foi um artista transformista brasileiro, uma figura emblemática e um dos personagens mais representativos da vida noturna e marginal da Lapa carioca na primeira metade do século XX. 

No Cine Queer, a cada exibição de curta haverá espaço para debate e reflexão em torno da obra com a presença do/a diretor/a e/ou atores/atrizes. Nessa primeira edição, teremos 3 curtas-metragens com duração aproximada de 15 minutos cada e parte do documentário Maria Luiza, de Marcelo Diaz, fomentado pelo FAC. A razão pela qual o documentário não será exibido em sua integralidade é porque ainda não foi lançado nos cinemas, e isso é requisito específico do edital de audiovisual no qual o projeto fora inscrito. Todos os detentores das obras licenciaram e cederam os direitos de exibição para veiculação durante a programação do festival.

Em cartaz - 18 a 21/02

AFRONTE

ALLICE

 Ficção e documentário se cruzam para mostrar o processo de transformação e empoderamento de Victor Hugo, um jovem negro e gay, morador da periferia do Distrito Federal. 

Seu relato se mistura aos depoimentos de outros jovens, cujas histórias revelam diferentes formas de resistência, encontradas em discursos de valorização do negro gay. 

Direção: Bruno Victor Santos e Marcus Azevedo 

 Dirigido por Fernanda Carvalho o documentário conta a história da Drag Queen Allice Bombom.

Direção: Fernanda Carvalho

MEU PREÇO

MARIA LUIZA

“Morena é uma linda travesti de programa que se une as suas amigas transsexuais para mais uma noite de rotina e de luta pela sobrevivência. Porém, ao se deparar com um cliente novo, ela traz o seu passado à tona de forma violenta e angustiante.”

Direção: Hsu Chien

A história de Maria Luiza da Silva, a primeira militar reconhecida como transsexual das Forças Armadas Brasileiras, que serviu por 22 anos até ser aposentada por invalidez. O diretor Marcelo Díaz acompanha Maria Luiza em sua jornada de transição e para ter seu nome e gênero reconhecido pela Aeronáutica, sendo reintegrada e conquistando o direito ao mesmo soldo que militares nunca reformados.

Direção: Marcelo Diaz